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Sampa Jazz Fest 2018

A terceira edição do Sampa Jazz Fest acontece de 20 e 22 de setembro em São Paulo. A programação conta com mais de dez atrações musicais, o evento mescla festival de música e palestras, permitindo o intercâmbio cultural de profissionais e público interessados neste ritmo musical. Entre os nomes confirmados, está Richard Bona, lendário baixista camaronês, e o multi-instrumentista brasileiro Hermeto Pascoal. As atrações também incluem o grupo Bixiga 70, que acaba de lançar disco, Esdras Nogueira, Carol Panesi, Meretrio, Nelson Ayres Big Band e Dani Gurgel

A programação do Sampa Jazz Fest dedica-se aos ritmos instrumentais. O festival tem curadoria e direção artística do músico, produtor e empresário Daniel Nogueira, que escolheu São Paulo como sede por ser a maior metrópole da América Latina e uma potência multicultural brasileira. Segundo o diretor comercial da Inhaus Entretenimento, Juliano Libman, o evento procura mesclar atrações com diversos tipos de trabalhos. “Buscamos com o Sampa Jazz, incentivar e explorar a pluralidade cultural promovida por esse gênero musical, agregando um público de todas as idades e oferecendo oportunidades para novos expoentes da música crescerem”, conclui.


20/09 – Quinta

Espaço Itaú de Cinema | Augusta –  Rua Augusta, 1475

Dani Gurgel, Carol Panesi, MereTrio, Bexiga 70, Richard Bona e Hermeto.

Dani Gurgel Quinteto
Dani Gurgel combina sua experiência como instrumentista com as sílabas percussivas e sincopadas da Língua Portuguesa em um scat singing fundamentalmente brasileiro. Gurgel junta sua experiência como saxofonista de big bands e baixista de bandas de rock no mesmo caldeirão que seu trabalho contínuo como fotógrafa e diretora, misturado com diversas influências e servido com determinação.

Nelson Ayres Big Band
Há poucos anos, a Nelson Ayres Big Band retornou aos palcos de São Paulo e do Brasil, com 16 grandes solistas num encontro de várias gerações: músicos que fizeram parte da big band original, como Carlos Alberto Alcântara, músicos que assistiam as apresentações, como Ubaldo Versolato e Nahor Gomes, e grandes talentos que sequer haviam nascido na época, como o saxofonista Cássio Ferreira e o trompetista Rubinho Antunes. Todos unidos pela mesma paixão de fazer música juntos, revivendo um repertório exuberante e bem humorado.


21/09 – Sexta

Espaço Itaú de Cinema | Augusta – Rua Augusta, 1475

 

Meretrio
O Meretrio completa quatorze anos de vida desde seu surgimento em 2004. Formado por músicos de São Paulo, o trio lançou seis discos em sua carreira e esteve fixo na Europa nos últimos três anos, onde gravou seu último disco “Óbvio”, recebendo quatro estrelas da revista Downbeat e entrando para a lista de melhores discos do ano em 2017.
Em 2018, Meretrio iniciou um novo projeto mesclando loop-machine, trombone, guitarra, baixo e bateria. A motivação por trás deste experimento é compor um tipo de música que se diferencia do som familiar do Meretrio, onde melodias e harmonias podem ser combinadas em “tempo real” resultando em novos e improváveis sons.

Carol Panesi
Carol Panesi foi integrante da “Itiberê Orquestra Família” e do “Itiberê Zwarg & Grupo”. Com esses projetos, viajou por vários lugares do Brasil e do estrangeiro. Compartilhou seus conhecimentos como monitora do projeto didático idealizado por Itiberê, a Oficina da Música Universal por 7 anos.
Gravou CDs, DVDs e dividiu o palco com grandes nomes do cenário musical brasileiro e internacional, dentre eles Hermeto Pascoal, Daniela Spielmann, Chico Chagas, Gabriel Grossi, Nicolas Krassik, Edu Lobo, Clarice Assad e Jongo da Serrinha.

 

22/09 – Sábado
Casa das Caldeiras – Av. Francisco Matarazzo, 2000

 

Esdras Nogueira
Esdras é acompanhado por Rodrigo Balduino no baixo, Thiago Cunha na bateria e Marcus Moraes na guitarra.

Bixiga 70
Desde seu terceiro e último disco, lançado há três anos, o Bixiga 70 fez mais de cem shows ao redor do mundo. Tocou em festivais como Glastonbury, North Sea Jazz Festival, Roskilde, Womex, Jazz à Vienne, Womad (Australia/Nova Zelandia), fez várias apresentações na França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Suécia, EUA, Marrocos, Índia, sem contar os espetáculos memoráveis Brasil afora. “Quebra-Cabeça” (Deck), o quarto álbum da banda, é em boa parte fruto dessas andanças. Das trocas com músicos de diferentes países e das reflexões geradas pelos encontros da banda paulistana, situada no barro do Bixiga, com plateias tão diversas.

Richard Bona
Richard Bona é reconhecido como uma das cinco revelações do planeta na última década. Um artista completo, um absoluto mestre em sua arte e um melodista de rara elegância e sensualidade, ele também é um excepcional cantor. Um exímio músico com um estilo distinto e único, a mistura de jazz, afro-beat, bossa nova, pop e funk.
Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A partir de um cano de mamona de “gerimum” (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais.

Hermeto Pascoal
Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A partir de um cano de mamona de “gerimum” (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais.

https://www.sampajazzfest.com.br/