MIMI – Mostra Internacional de Música Instrumental (JazzNosFundos)
07/12 – Quinta
20h00 – Sidmar Vieira
Nascido em São Paulo, em 1986, Sidmar Vieira começou tocar trompete ainda criança: aos 11 anos, ingressou na ULM (Universidade Livre de Música), onde iniciou os estudos de trompete clássico; aos 15 foi bolsista da Orquestra Sinfônica de Barueri; e aos 17 iniciou os estudos de trompete popular. O músico foi integrante da Orquestra Jovem Tom Jobim, onde acompanhou expressivos nomes da MPB. Durante a carreira, também tocou ao lado de renomados artistas da música internacional. Em 2014, Sidmar Vieira lançou o primeiro disco, Livre. E, atualmente, além de divulgar o novo álbum Madri Riviaes (2016), faz parte dos grupos: Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, Soundscape big band, Reteté Big Band, Sidiel Vieira quinteto, Jorginho Neto sexteto, Deep Funk Session, Quinteto Cais, The Preachers e Sensacional Orchestra Sonora.
21h30 – Amaro Freitas
Nascido em Recife, em 1991, o pianista pernambucano Amaro Freitas é graduado em produção fonográfica e trilha carreira como pianista, tecladista, compositor, arranjador e diretor musical há anos. Através da música instrumental, ocupou espaços expressivos, como o Teatro BNDES, Conservatório Pernambucano de Música e Festival MIMO. Em 2016, lançou Sangue Negro (2016), disco de estreia do Amaro Freitas Trio, projeto do músico ao lado do baixista Jean Elton e do baterista Hugo Medeiros. Composto por seis canções autorais, o álbum rendeu elogiosas críticas da mídia especializada e figurou entre os principais lançamentos de jazz do ano. Além disso, o trio foi vencedor do Prêmio MIMO Instrumental de 2016.
23h00 – Hang Em High
O trio Hang Em High é mistura de rock, punk, jazz formado por Bond, Lucien Dubuis e Alfred Vogel. A união dos estilos efervescentes e indiscutivelmente eufóricos ganhou mais vida no terceiro álbum “TRES TESTOSTERONES”, lançado em maio deste ano em eletrônicos corrosivos e espaçosos que brincam com a movimentação de um jazz melódico.
00h30 – Cosmopolita (SP)
Em seu primeiro disco, “Cosmopolita” (2017), o quarteto paulistano mostra a atmosfera espontânea que marca seu estilo, cultivado na cena underground. A banda se inspira pelo power-jazzy-groovy-hard-bop dos anos 60 e 70, de Lee Morgan, The Meters e The Zombies a Milton Banana, Moacir Santos, João Donato e Nino Rota, personagens de uma época em que improvisação, estilo e irreverência. O som é fluido de referências que vão de ritmos brasileiros e latinos ao rock — tem samba-jazz-de-gringo com gafieira, surf music, circo mezzo brega à la Roberto Carlos até e vibrações punk-psicodélicas.
Lote 1 / Antecipado: R$15
08/12 – Sexta
20h00 – Jazz re:freshed Dj set
Jazz Re:freshed foi criado por Justin McKenzie e Adam Moses como um modesto movimento musical em 2003. Com a intenção de desafiar o elitismo e preconceito dentro da comunidade que manteve o jazz à margem – enquanto na verdade ele é capaz de proporcionar um mundo incrivelmente diversificado, colorido, expressivo e criativo – ao vivo, divertido e acessível. Talvez o objetivo mais importante tenha sido e ainda é, promover música e artistas subexpostos que merecem o maior reconhecimento. Uma organização pequena, mas implacavelmente determinada, o Jazz Re:freshed contempla: uma residência semanal, uma gravadora, festival, clube de cinema, programa de desenvolvimento de banda, oficinas e muito mais.
21h30 – Yussef Dayes (UK)
O baterista Yussef Dayes é um dos músicos mais excitantes que emergiu da nova e vibrante cena londrina de jazz. Aprendiz de Billy Cobham (Miles Davis) e fortemente influenciado por técnicas senegalesas, sua pegada é volátil, fascinante e habilidosa na mesma medida. No ano passado concebeu ao lado do tecladista Kamaal Williams o álbum Black Focus. Em seu novo projeto, Yussef prepara uma jornada que chega ainda mais à alma. Enquanto Black Focus explorou a relação entre a bateria e a pista de dança, o momento atual assume um domínio transcendental. Juntando-se a ele, estão dois jovens músicos cujos estilos atingem o etéreo e o cinema: o guitarrista e baixista Mansur Brown (Royal Academy) e o pianista Charlie Stacey (da Sun Ra Arkestra).
23h00 – Nubya Garcia (UK)
A saxofonista e compositora londrina, Nubya Garcia, é uma das principais forças por trás do ressurgimento de sons influenciados pelo jazz no Reino Unido. Criada em um ambiente criativo, sua marca de jazz afro tornou-se um componente-chave em uma série de grupos novos e estabelecidos. Em 2017, ela comemorou o lançamento de disco solo de estreia, “Jazz Re: freshed”, projeto que explora o terreno comum entre o jazz progressivo, o hip hop e o soul, ritmos liderados por groove.
00h30 – Acid Arab (França)
Nascida em 2012, Acid Arab é uma dupla parisiense formada por Guido Minisky e Hervé Carvalho que vêm encantando a Europa nos últimos dois anos em passagens por festivais de música eletrônica. Com uma vertente inusitada, o som é ocidental e afiado com vocais orientais. Os dois pacientemente aperfeiçoaram seu estilo entre reuniões com dezenas de artistas do norte da África e do Oriente Médio para cumprir o objetivo de criar um espaço para a cultura árabe no mundo da música eletrônica contemporânea. A partir daí, estabeleceram as bases lançando vários EPs, com remixes e faixas em parcerias que reforçam sua versatilidade.
Lote 1 / Antecipado: R$15
09/12 – Sábado
20h00 – Antonio Loureiro (SP) & Fred Heliodoro (MG)
Antonio Loureiro e Frederico Heliodoro realizam parceria em diferentes projetos há 10 anos. Recentemente tocam ambos no grupo do guitarrista americano Kurt Rosenwinkel e com o brasileiro Pedro Martins. Nesse novo trabalho intitulado “Mais Amor”, composições dos dois e vários instrumentos no palco fazem desse show um momento intenso.
21h30 – Muntchako (DF)
Formado em 2014, em Brasília, o Muntchako ganha corpo a partir de três vivências musicais distintas e encontram na música instrumental o seu ponto em comum. Os músicos Samuel Mota, Rodrigo Barata e Macaxeira Acioli unem forças para a originalidade do trio. Em outubro, lançaram o disco de estreia da banda, Muntchako (2017), cuja produção musical é feita por Curumin e a capa assinada pelo renomado ilustrador Shiko. Com passagens nas cinco regiões do país, foi selecionada pela curadoria das renomadas feiras SIM – Semana Internacional de Música de São Paulo e Música Mundo, em Belo Horizonte. Além do Brasil, recentemente embarcaram para Medellín, na Colômbia, para sua primeira apresentação no exterior na Feira do Livro.
23h00 - Lucas Estrela (PA)
Lucas Estrela apresenta suas vivências em Belém do Pará a partir da música instrumental. Seu primeiro álbum, Sal ou Moscou (2016) pinta suas experiências de vida na ativa capital paraense, suas matérias primas são a guitarrada e o tecnobrega, recebendo influências do músico e produtor Pio Lobato, ídolo e parceiro de trabalho. Em 2017, Lucas lança seu segundo álbum pelo Natura Musical. Farol traz experimentos do carimbó com a música digital, além da conhecida tecnoguitarrada. Estrela imprime suas visões sensoriais, referências e linguagem própria, deixando o ritmo mais pop e apontando em direção à consolidação de uma releitura da guitarrada paraense.
00h30 – ATR (SP)
Músicos de São Carlos, no interior de São Paulo, o ATR – Aeromoças e Tenistas Russas está prestes a completar dez anos de carreira e contabiliza mais de 380 shows no currículo. Em junho deste ano estiveram em sua primeira turnê internacional, com a qual tocaram duas vezes no Primavera Sound, em Barcelona, e em outros três países. A partir do recém-lançado compacto MIDI, a banda reinventou seu repertório para uma nova proposta de show. “Russian Cat Party” e “Echoes from Colombia”, as duas novas faixas de trabalho, são as primeiras depois de Positrônico, terceiro disco do ATR, lançado em 2015. Neste CD, a banda deu os primeiros passos em direção ao eletrônico. O repertório das apresentações do ATR é formado por canções de outros de seus três discos de estúdio, Kadmirra (2011), A Experiência de Jaque Villanova (2013) e Positrônico (2015).
Lote 1 / Antecipado: $15
LOCAL
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