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Santos Jazz Festival 2018 – Programação

QUINTA – 26/07

TEATRO DO SESC 

20h30 – ABERTURA

21h00 – AFROJAZZ & JESUTON & DJ NEGRALHA – Jesuton faz tributo a Nina Simone 
Uma incrível mistura de influências, ritmos e energia, que bebem das fontes africana, brasileira, latina, do funk e do hip-hop, compõem e posicionam os shows do AfroJazz na vanguarda dos espetáculos autênticos da música brasileira.

Nascido em 2012, celebra o legado musical cultural do continente africano de maneira irresistível. Influenciados diretamente por artistas como Moacir Santos, Banda Black Rio, Mulatu Astatke, Mongo Santamaria, Guy Warren, Miles Davis e Fela Kuti, o grupo funde contemporâneo com clássico e é marcado por muito groove, afrobeat e batuque. Seu show homenageia a cultura africana, através das músicas autorais do seu último CD, African Brothers, e de reinterpretações de artistas consagrados.

 

SEXTA – 27/07

PALCO ARCOS DO VALONGO

19h00 – Orquestra Mundana Refugi & Carlinhos Antunes 

Jesuton, Orqustra Refugi, Izzy Gordon, Grineberg e Cañas, C. Clark, DuoFel, Malta e Robertinho, Tpninho Horta e Blues Beatles.


Formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, a Orquestra apresenta, sob a direção musical do multi-instrumentista Carlinhos Antunes, temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné, Congo e Brasil, além de composições próprias. A Mundana Refugi, que surge após 15 anos de Orquestra Mundana, foi formada ao longo de dois meses dentro do projeto REFUGI, no Sesc Consolação, que oferecia oficinas musicais gratuitas para imigrantes e refugiados.

O projeto, idealizado por Carlinhos Antunes e pela assistente social Cléo Miranda, realizou também uma série de atividades temáticas sobre refúgio e migração, além de ensaios abertos da orquestra para que o público pudesse acompanhar o processo. Nas vozes, Palestina, Congo, Guiné, Irã e Brasil. Os instrumentos vão do kanun ao acordeom, passando pelo piano, violino, cítara chinesa, bouzouki, a kora, o derbak, o cuatro, o ronroco, e tantos outros.

21h00 – Izzy Gordon canta Nina Simone & Elza Soares  
Izzy Gordon consagrou sua voz através do jazz e da bossa nova. Depois de 20 anos de carreira, se apresentando nos melhores palcos do Brasil e do mundo, a cantora decidiu ir além com o disco “O Que Eu Tenho Pra Dizer” (2010), produzido e lançado pelo selo Label A. Este é o segundo álbum da diva negra de voz potente, mas o primeiro onde ela realmente expressa seus gostos por ritmos, melodias e timbres. Vale lembrar que em 2006 Izzy debutou nas prateleiras com uma homenagem a sua tia, a fabulosa Dolores Duran, através do álbum “Aos Mestres Com Carinho“. A artista ainda debuta como compositora na faixa-título, que coloca a bossa nova em contato com a cuíca. Em 2011, a convite da gravadora Joia Moderna, ela fez um projeto cantando alguns dos maiores e mais expressivos compositores negros.

22h30 – Adriano Grineberg com participação de Ana Canãs 
O bluesman Adriano Grineberg convida a cantora Ana Cañas para uma série de apresentações pelo Brasil nas principais cidades e festivais do país, e eles estarão no Santos Jazz 2018. O pianista e cantor, a nova cara do blues brasileiro, é considerado um dos maiores expoentes do gênero no Brasil da atualidade com um trabalho inovador de trazer ao blues as suas raízes africanas e conexões com a música brasileira. Foi bicampeão do Prêmio Profissionais da Música 2016/2017 categoria: melhor artista de blues e rock, após concorrer em cinco categorias.

Ana Cañas, uma das referências das últimas gerações da música brasileira explora  ainda mais as suas influências jazzísticas, passando pelo folk e rhythm’blues em um repertório que traz composições dos trabalhos dos dois artistas somado a Ray Charles, Belchior, Led Zeppelin, Cazuza e Robert Johnson.. A banda de apoio é formada pelos músicos Fabá Jimenez (guitarra), Rodrigo Jofré (baixo) e Marco da Costa (bateria).

23h30 – Cristopher Clark & Banda – Soul e Blues   
Cristopher nasceu em Santos e tem 43 anos. Seu primeiro ídolo foi Michael Jackson. Já na adolescência, conheceu o rock e quis tocar bateria. Infelizmente, havia um baterista melhor na turma e um amigo deu a ideia dele assumir os vocais da banda. Cristopher estudava muitas horas por dia, sempre inspirado por seus ídolos, como Bruce Dickinson, Ronnie James Dio, Glenn Hughes e Stevie Wonder. Devido à sua versatilidade, é frequentemente convidado a fazer tributos, tanto ao vivo, quanto em álbuns. A lista é longa, indo de Black Sabbath a Stevie Wonder, passando por The Police, Audioslave, George Benson, Iron Maiden, Michael Jackson, Beyoncé, Deep Purple, Bruno Mars e vários outros.

 

 SÁBADO – 28/07

PALCO VALONGO (manhã)   

11h00 – Quizumba Latina recebe Mauro Hector  

13h00 – Orquestra de Metais da Banda Marcial de Cubatão & Milton Medusa
Guitarrista profissional desde 1988, natural de Santos, São Paulo, Milton Medusa atuou com as bandas Oryon, V2 e Xandra Joplin, entre outras. Atualmente, está em cartaz com os shows e workshops com o Medusa Trio, que está lançando o cd “Medusa Trio 10 Anos!”.

PALCO ARCOS DO VALONGO

13h00 – DJ Santos Jazz

Jazz para Crianças 

15h30 – Banda de referência do Projeto Guri (Estado de SP)
16h30 – Duo Hydridus (Argentina) 

18h00 – “Elis no Jazz” com Sambália Trio & Didi Gomes 

19h30 – Duofel, Carlos Malta e Robertinho Silva  
Seguindo uma tendência consagrada pelo mainstream do jazz norte-americano, os instrumentistas Fernando Melo e Luiz Bueno, que formam o Duofel, (que este ano completa 40 anos de carreira)  se unem ao ‘Escultor do Vento’ Carlos Malta e o lendário percussionista Robertinho Silva em um show para marcar época.

Carlos Malta sempre desejou um dia estar com o Duofel, somando suas linguagens, sotaques e timbres. De outra maneira, mas com o mesmo tempero, Robertinho Silva já manifestava ao duo seu desejo de tocarem juntos um dia. O mais interessante é que Fernando Melo e Luiz Bueno sempre tiveram esta formação em mente e sob a batuta da produtora Ana Buono, esse desejo se concretizou como Duo+Dois.

O repertório contempla versões de clássicos da MPB como, Ponteio e Casa Forte, de Edu Lobo, Cais, de Milton Nascimento, Água de Beber, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, Tema de Viola e Roda Gigante, de Fernando Melo e Luiz Bueno, dois medleys, Emoriô e Bananeira, de João Donato e Gilberto Gil e Consolação e Berimbau, de Baden Powell, dentre outras.

21h30 – Darrell Nulisch & Simi Brothers(EUA) Blues
Nascido em Dallas-Texas, Darrell Nulisch viveu cercado pelo Blues e Soul Music. “Meu pai e minha mãe costumavam me levar aos típicos “HonkyTonks”, onde havia bandas ao vivo nas tardes de domingo”, lembra ele. Jimmy McCracklin e Freddie King foram seus primeiros artistas favoritos, juntamente com uma criança do bairro onde morava chamado Jimmie Vaughan. Desde o começo, Darrell exibia um talento natural para criar melodias sob qualquer letra, uma qualidade que preserva até hoje em suas poderosas performances carregadas de feeling.

Atualmente ele vive em Boston e se apresenta por todo Estados Unidos e Europa, faz parte do casting de artistas da “Severn Records”; gravadora que conta com nomes como Kim Wilson, Fabulous Thunderbirds, Mud Morganfield e Sugar Ray Norcia. Atualmente, Nulisch vem trabalhando no seu novo álbum que tem lançamento previsto para a primavera de 2018.

23h30 – Festa Futuráfrica  com BNegão  (Festa 10 anos de Futuráfrica com B Negão)

 

DOMINGO – 29/07

PALCO ARCOS DO VALONGO

16h00 – Fotografia Sonora 
Em apenas seis anos, o grupo tem conquistado o público por onde tem se apresentado e também pela internet através do streaming. O grupo explora o estilo Free Form (estilo de livre improvisação muito desenvolvido por Airto e Miles Davis) em Pitangueira. Neste álbum o percussionista Airto Moreira (que teve em sua carreira parceria com Miles Davis, Chick Corea, Flora Purim, Hermeto Pascoal entre outros), retorna ao Brasil para esta gravação após ter gravado aqui o emblemático disco do Quarteto Novo em 1967.

17h00 –  Toninho Horta & Jazz Big Band   
Vindo de família de músicos – seu avô, o maestro João Horta foi destaque entre os compositores de música sacra e popular no período barroco mineiro – Toninho teve as primeiras aulas de violão com sua mãe Geralda, que era bandolinista, e seu irmão Paulo contrabaixista. Na adolescência compôs suas primeiras canções, acompanhando cantoras na TV Itacolomy e se destacava entre os jovens músicos de sua geração. Morando no Rio de Janeiro a partir dos anos 70, Toninho Horta se tornou bastante conhecido nas rodas do meio artístico, sendo admirado por todos pela sua performance bem pessoal, quando tocava a guitarra ou o violão e pelas composições inventivas com sofisticada harmonia.

Em 1970 integrou a banda de Elis Regina e participou da gravação do LP “Ela”. Em 1974 integrou o grupo “Som Imaginário” que ao lado de Milton Nascimento e orquestra gravaram o histórico álbum duplo ao vivo “Milagres dos Peixes” 1972 – Participou em várias faixas no LP Clube da Esquina de Milton Nascimento com os seus amigos músicos e compositores, numa variedade de instrumentos, violão, baixo, bateria, percussão e vocal. O músico leva na bagagem cerca de 30 discos gravados e já tocou e gravou com músicos em mais de 40 países. É considerado hoje um dos maiores guitarristas de jazz do mundo, sendo muito aclamado e respeitado internacionalmente. Mais de 80 músicas foram feitas em sua homenagem por artistas em todo o mundo.

19h00 – Luiz Oliveira & Convidados    

20h30 – Blues Beatles   20h30
A banda Blues Beatles é o encontro da sonoridade vocal do quarteto de Liverpool com o ritmo contagiante do blues. Músicas como Help, Ticket to Ride, Yesterday, We Can Work It Out, Come Together e outras receberam novos arranjos, onde alguns elementos marcantes são preservados e outros modificados para que o universo do blues entre em ação. O resultado é um show inovador onde as melodias familiares dos Beatles se misturam com solos de guitarra, Hammond, piano e saxofone que, seguindo a tradição do blues, são sempre improvisados.

 

 BONDE ARTE

Sábado e Domingo, 15 e 16h00 (quatro viagens)

Show da Débora Tarquínio Duo – Vozes Negras
Dotada de uma voz ímpar, Deborah Tarquínio vem mostrando em sua jornada musical, misturas de estilos que se fundem sempre com “pegadas” jazzística/bebop/black music…suas influências vieram muitas de seu pai…Esmeraldo Tarquínio… Que a introduziu à boa música como: Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Anita O’Day, Dione Warwick, Sarah Vaughan, Aretha Franklin, Etta James e tantas outras; e a mistura disso tudo com o que lhe foi apresentado durante seus 30 anos de cantar como: Ray Charles, Stevie Wonder, Elis Regina, Djavan, Luis Melodia, Noel, Cartola, formou-se um estilo próprio inconfundível.

 

OFICINAS NO AUDITÓRIO DO SESC SANTOS

Sábado – 28/07
11h00 – “Esculpindo o Vento: oficina para Saxofones – Carlos Malta
14h00 –  “Processo Criativo de Toninho Horta e lançamento songbook”

Domingo – 29/07
11h00 – “Violão Livre e Gestão de Carreira” – Duofel
14h00 – Roda de Conversa com Wagner Alcântara “A Liberdade de Expressão como um Direito Humano – jornalista, professor e mestre em estudos de linguagem.