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Festival de Jazz Manouche

Em parceria com o Festival de Jazz Manouche de Piracicaba que chega a sua 4ª edição, o Centro Cultural da Música Instrumental terá uma noite dedicada ao estilo estilo criado pelo virtuoso violonista francês Django Reinhardt nos anos trinta. Nesta sexta, o festival receberá quatro grupos em dois palcos: a Sala do Autor e Sala JazznosFundos: Jon Larsen (Noruega), Eva Scholten (Holanda), Seo Manouche (Brasil) e Bina Coquet Trio (Brasil).

 

21/10 – Sextamanouche-jnf

 

22h00 – Sala do Autor: Eva Scholten

A talentosa cantora de jazz holandesa surpreende pelo “timing” fenomenal e improvisos na tradição de Ella Fitzgerald e Sarah Vaughn, fornecendo seu próprio contraponto aos músicos ao seu redor. Seu projeto de jazz cigano ‘Eva sur Seine’, formado por ela e pelo trio Thomas Baggerman, já se apresentou nos principais festivais de jazz manouche da Europa: Django Reinhardt Memorial Festival Augsburg (DE), Django em Liberchies (BE), Django Reinhardt Festival Samois (FR). Com o lançamento do seu segundo EP, ‘Singin’ Django’, foram oficialmente convidados para tocar no palco principal do Django Reinhardt Festival em Samois sur Seine 2016.

22h50 – Sala JazznosFundos: Jon Larsen

Violonista autodidata, compositor, pintor surrealista e produtor musical norueguês, Jon Larsen tem enorme influência no renascimento do Gypsy Jazz pelo mundo. É fundador do Hot Club de Norvège (1979-), do Django Festival na Noruega (1980-), da gravadora Hot Club Records (1982-) e do projeto Symphonic Django (2005-). Produziu mais de 350 discos de jazz para a Hot Club Records, incluindo CDs com Chet Baker, Stephane Grappelli, Philip Catherine, e a maioria dos principais músicos de jazz cigano.

 

23h40 – Sala do Autor: Seo Manouche

Contrabaixista brasileiro Gilberto de Syllos (Seo Manouche), é o primeiro artista brasileiro a fazer manouche com humor. Incorporou raízes da música caipira, experimentando uma sonoridade muito particular e única. Lançou no final de 2015 o primeiro videoclipe manouche no Brasil, intitulado ‘Já que tá que fique’. O sucesso motivou o lançamento do seu primeiro CD, que atualmente está sendo gravando em parceria com o letrista Carlos Castelo (um dos criadores do grupo musical Língua de Trapo), com canções autorais ao estilo manouche. Gilberto é também membro-fundador do Hot Jazz Club, grupo pioneiro no país no estilo jazz manouche.

24h30 – Sala JazznosFundos: Bina Coquet

O violonista brasileiro Bina Coquet que morou em Nova York, apresenta o show de lançamento do seu primeiro CD como compositor e intérprete instrumental de jazz manouche. Referência importante do estilo no Brasil, Bina une o repertório característico do gênero com a música brasileira. Para ele, o violão de Django pode virar um cavaquinho, fazer as “baixarias” como do mestre Dino, batucar como Baden Powell, chorar como um bandolim de Jacob ou sussurrar na batida de João Gilberto. Quando morou em Nova York conheceu o pianista e organista Ehud Asherie, lançando os discos Bina & Ehud – Samba de Gringo e Samba de Gringo 2. E em 2010, passou a tocar música brasileira no violão manouche, instrumento no qual se dedica até hoje.

 

Músicos
Eva Scholten (voz), Jon Larsen (violão cigano), Bina Coquet (violão cigano), Seo Manouche (contrabaixo e voz), Mauro Albertt (violão cigano), Fernando Seifarth (violão cigano) e Marcelo Cigano (acordeon).

 

JazzNosFundos

Rua Cardeal Arcoverde, 742 – Pinheiros
Ingresso antecipado: R$ 35,00; na porta  R$ 45,00