Gili Lopes lança ‘Algures’ em NY
A palavra de origem portuguesa que significa “em algum lugar”, dá título ao álbum do contrabaixista e compositor gaúcho, radicado em Nova Iorque, Gili Lopes. Algures, que acaba de ser lançado nas plataformas digitais, apresenta repertório de seis músicas autorais e duas regravações. O disco é resultado das viagens pelo mundo do músico e principalmente das amizades musicais. São histórias, lugares, parcerias e também despedidas e muita saudade.
Na banda, Gili reuniu grandes instrumentistas, brasileiros e americanos, com conexões que vão além da música, como os americanos John Ellis (saxofone) e Ari Hoenig (bateria) e os brasileiros Vinícius Gomes (guitarra), Hélio Alves (piano) e Rogério Boccato (percussão). “Uma banda com sensibilidade para interagir dentro do conceito sugerido pelas composições mas ao mesmo tempo levando a música por caminhos inusitados”, define o músico. E completa, “na minha opinião, a composição só atinge uma certa profundidade quando também há uma afinidade pessoal entre os músicos. E por mais que esse trabalho não seja explicitamente brasileiro, quis combinar um pouco da linguagem musical do Brasil com a linguagem do jazz de Nova Iorque.”
Algures é formado por Antalya, De Longe, Yalla, The Fortress, Famara e Barrinha, todas composições de Gili Lopes, além de releituras de Infant Eyes (Wayne Shorter) e Outubro (Milton Nascimento).
GILI LOPES
Contrabaixista e compositor brasileiro, nascido no Rio Grande do Sul e radicado em Nova Iorque há vários anos. Com 18 anos mudou-se do Brasil para a Europa onde rapidamente começou a atuar em diversos projetos com músicos de vários países. Ainda muito jovem, estudou contrabaixo acústico na renomada Guildhall School of Music and Drama em Londres e nos vários anos seguintes trabalhou regularmente no Reino Unido como baixista de jazz e música brasileira. Continuou seus estudos na Alemanha pela Universidade de Belas Artes, concluindo um mestrado em composição e arranjo no Jazz Institute de Berlim.
Atuou em mais de 35 países, incluindo Qatar, Canadá, Coreia do Sul, México e Turquia, em locais como Ronnie Scotts, Queen Elizabeth Hall, Nice Jazz Festival, Seoul Jazz Festival, London Jazz Festival, Jazz at Lincoln Center, Adrienne Arsht Center em Miami, Jazz is Dead in Los Angeles. Em sua recente discografia, constam o álbum do baterista brasileiro Duduka Da Fonseca intitulado Yes, e também Samborium de Dom Salvador Trio, indicado ao Prêmio da Música Brasileira e ganhou medalha de ouro de Latin Jazz no Global Music Awards.
REPERTÓRIO
1 – Antalya (Gili Lopes)
2 – De Longe (Gili Lopes)
3 – Infant Eyes (Wayne Shorter)
4 – Yalla (Gili Lopes)
5 – The Fortress (Gili Lopes)
6 – Famara (Gili Lopes)
7 – Outubro (Milton Nascimento)
8 – Barrinha (Gili Lopes)
FICHA TÉCNICA
Gili Lopes – Contrabaixo
John Ellis – Saxofone
Ari Hoenig – Bateria
Vinícius Gomes – Guitarra
Helio Alves – Piano
Rogério Boccato – Percussão (Faixas 1, 5, 6 e 8)
Gravado no East Side Sound Recording em Manhattan, Nova Iorque em abril de 2023.
Marc Urselli – engenheiro de gravação
David Darlington – Mixagem (Bass Hit Studios Nova Iorque)
Alex Deturk – Masterização (Bunker Studio Nova Iorque)
Dasha Dare – fotos e vídeos
Juliano Domingues – arte de capa
Produção e direção musical: Gili Lopes