Disco inédito com Victor Biglione marca os 60 anos de Cássia Eller
“Falei com o responsável, o produtor musical Max Pierre, que o aquilo (o veto) era uma bobagem. Disse pra ele: isso é um projeto especial meu e um projeto especial dela. São dois artistas fazendo um projeto extra lindo, que não vai atrapalhar a carreira de ninguém.”
Biglione insistiu, lembrou a Pierre que era guitarrista de jazz fusion. “É um projeto especial, os músicos norte-americanos não se cansam de fazer isso. Eles se juntam para fazer uma coisa bonita e depois cada um segue o seu caminho”, argumentou.
Chico Chico resgatou obra da mãe
Há pouco tempo, o filho da cantora, Chico Chico, procurou Biglione. Disse que a mãe faria 60 anos em 10 de dezembro e gostaria de lançar o álbum inédito dela.
Mágoa e mal-entendidos
Na opinião do guitarrista, trata-se de um trabalho atemporal. “Na época, a Polygram me deu tudo, pude experimentar muitos timbres, foi muito legal. É um disco que não se perdeu no tempo, não soa datado. A Universal garantiu que, em breve, sairá o vinil e o minidocumentário, que até já comecei a filmar”.
Viagem com Hendrix
Outro momento que Biglione destaca se dá em “Prision blues”. Cássia Eller está “em estado bruto” naquela “autêntica cacetada”, afirma. Já em “When Sunny get’s blue”, a cantora exibe “interpretação sedosa e elegante”, nas palavras dele.
A superbanda da dupla
Ricardo Leão (teclados), Marcos Nimrichter (órgão), André Gomes (baixo elétrico), Nico Assumpção (baixo acústico), André Tandeta (bateria), Zé Nogueira (sax-alto e soprano), Chico Sá (sax-tenor), Zé Carlos Ramos (sax-alto), Bidinho (trompete) e Serginho Trombone (trombone).